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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Me cala!

Me toma no abraço apertado,

Fazendo parte do meu corpo.

Beija - me o pescoço, e o agora se faz infinito.

Roça o nariz no meu.

Transforma o meu perfume no seu .

Toca a ponta dos meus dedos,

Com o mesmo sentido

de ser a parte mais intima de mim.

Codifica o passeio da língua na minha orelha,

na poesia mais doce e intensa que já ouvi.

Confundo meu braço com o seu,

Nú ... num balé interminavél

Prazer profundo.

Me induzindo a despertar cada póro,

me tornando incapaz de dúvidar do talento que possui,

para desvendar de maneira tão carnal e mesmo tão poética ... cada centimetro meu .
Enfim, passeia a tua boca em mim até me calar .

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Não explico !


Ando sendo ...

Quando ?

- Sempre !

Até quando ... ando do lado ...
(14/08)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

- Me devolva as chaves... Obrigada!




- Não me diga que já vai!
Não me diga que, eu ainda tenho que aprender... A conter minhas expectativas.
Estou acostumada, com esse tipo de despedida.

Mas eu ainda prefiro quem é capaz, de assumir a responsabilidade que é ficar aqui!
Frente a frente, lado a lado...
Sem subir pelas paredes
.

Interminavel desacordo materno !

Estou completamente, absurdamente, com os pensamentos encharcados de maus dizeres. Pra que essa insistência de pregar apenas os meus erros, a cada novo motivo?
Após uma tarde extremamente agradável, você me diz que preciso ir dormir cedo... Porque você quer fechar as portas.
- Perai... Eu sei fechar as portas, pode ir se deitar!
- Ah, mas você não dá 2 voltas na chave...
- Eu deixei de dar uma volta só, a partir do dia em que você reclamou a primeira vez.
- Você precisa me ajudar mais, organizar melhor as suas coisas.
- Mais? Mas elas estão organizadas pra mim, eu me acho. Eu não me acho quando você ás organiza. Ah, e pra você saber não é favor nenhum.

Estou sozinha agora, silêncio, ah o silêncio!!
Penso: Nossa que torneira apertada, Agrrrr!!
Queria te acordar com o mesmo discurso seu, quando me diz que não preciso apertar tanto a torneira por que estraga e blá blá blá.
Você apertou como eu jamais conseguiria...

Posso te prometer que vou estar aqui.
Só quero em troca que você se permita, que você se sinta em estrada desconhecida cheia de curvas.
Viva mais pra você!
Não quero deixa – la falando só, mas por favor ...
Respeite a minha cama desarrumada, meus CDs fora do lugar, meu livros espalhados pela casa... Minhas rodinhas nos pés.
Solte a minha mão... Segure - me pela alma, e me diga volte sempre, até breve.
Somos arco e flecha.
E mãe me escuta, eu não te deixo em pensamento.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Enquanto houver vírgulas.


Aqui sentado eu olhando esse frio monitor plano
...me transporto parao mais próximo do plano teu.
E vejo as luzes mais estranhas que poderia ver
...além de fora... também dentro do meu ser...
Ouço música Celta e rio, como uma criança
Me debruço, me deito fazendo de travesseiro os devaneios meus
Será que são os devaneios seus ?
Me perco, me acho ...
E aqui nessa cadeira me desfaço
Caso palavras, no desejo de um beijo demorado
E domorado fica um pensamento só
talvez um plano teu, que mesmo em outro plano se junta ao meu
Transcodifica o universo num só verso
E um sorriso largo me torna
A pessoa menos triste do mundo
certo da certeza de estar perto, sem estar.
Viva a internet !

José Luiz & Milena Pontes - 03/ agosto / 08
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- obrigada pela INspiração entre tantos outros IN'S que possue.