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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Acrescento um ponto final!

Releio muitas vezes as mesmas linhas.
Até que decoro.
A mesma história e despedida.
Me canso.
Mas antes de rasgar esta folha, antes de esquecer o dito e o não dito .
Eu apago as vírgulas e reticências...
Acrescento um ponto final.
Me da nauseas... Sensação de inutilidade de cada membro, de cada sentido.
Pés gelados...não preciso mais dizer o quanto incomoda!
É como um anzol me rasgando do estômago e sendo puxado até a garganta.
É a vontade muda de gritar.
Mudando sem mudar.
Sem insistir.
É um só enchergar.
Sem ver.
Sem ser.
Sem viver.
... e "aquilo" que parecia nunca passar, durou no suspiro, virou máscara espatifada. Cacos ninguém juntou.
Ta aqui, embaixo do meu tapete.
E me faz tropeçar todos os dias.
Os mesmos cacos, no mesmo lugar, sob o mesm tapete ... nas mesmas manhãs.
Os mesmos tropeços.
" Dói de andar torto, com o chão no olhar... é daquelas de sentir o peito latejar " .

Ressentir não é sentir outra vez .

Meu ressentimento
Não é mesmo sentimento de outrora .
Aquilo era amor !
Agora não é nada .